Dimensionamento

2013

Prêmio InovaSUS –
Valorização de boas práticas e inovação na gestão do trabalho no SUS.

2° Lugar: Dimensionamento de Recursos Humanos para o SUS de Campinas/SP: APS

2015/2016

Validação da experiência de Dimensionamento de RH na APS em Campinas na ESP de Andaluzia – Espanha.

2016/2017

Implantação do Dimensionamento da FTS na APS nas SMS de Rio Branco (AC), Sena Madureira (AC) e Sobral (CE).

Desenvolvimento da metodologia de Dimensionamento da FTS para os Serviços Hosp. de Urgência em AM, CE, GO, PA, PR, TO e DF.

2017/2018

Dimensionamento da FTS na APS na SMS de Macapá/AP, Santana/AP, Cachoeiro do Itapemirim/ES, Linhares/ES, Anápolis/GO, Goiânia/GO, Astorga/PR, Maringá/PR, Tapejara/PR e Pinhais/PR.

Desenvolvimento de metodologia de Dimensionamento da FTS para os Serviços Hosp. de Urgência em ES, MS, MT, RN e SC. Desenvolvimento do Dimi

2018/2020

Desenvolvimento do Dimensionamento da FTS na APS em SMS (Boa Vista/RR e Pacaraima/RR).

2019/2020

Dimensionamento da FTS nas SMS de Aquiraz, Euzébio, Fortaleza e Itaitinga – CE. DFTS nos três níveis de atenção à saúde em Fortaleza.

Desenvolvimento de metodologia para DFTS da Rede de Atenção à Saúde – DimeRede

2020/2022

Desenvolvimento e implementação de Modelo Referencial de DFTS em Regiões de Saúde no Brasil.

Desenvolvimento do SisDim. Desenvolvimento do DFTS para Contratações Emergenciais da Covid-19.

2023/2024

Realização do DFTS na APS na SMS de Santo André e Paulínia – SP. Construção da metodologia de PDFT para a Saúde Indígena na APS em todo território nacional. Formação em PDFTS nos três níveis de atenção à saúde

O dimensionamento da força de trabalho em saúde é uma estratégia de planejamento pela qual é possível estimar a quantidade e o perfil qualitativo da força de trabalho em saúde, com base na composição de equipes muitiprofissionais, na regionalização dos serviços e na observância das particularidades locorregionais. Para apoiar a sua realização pelas unidades da federação, a SGTES/MS disponibiliza dois sistemas, o SisDim e o Dimi.

Sistemas de dimensionamento da força de trabalho em saúde

O Dimi é um sistema colaborativo de suporte à gestão da força de trabalho em saúde que contempla projetos de planejamento e dimensionamento da força de trabalho a partir de dados primários dos estabelecimentos que compõem a rede de atenção à saúde do país. Nele, as informações de todas as etapas do processo de dimensionamento são armazenadas para possibilitar à (ao) usuária (o) o desenvolvimento gradual, por etapas, e a consulta sempre que necessário. Nas experiências mais recentes, o sistema tem sido aplicado em serviços de saúde hospitalares e de urgência e emergência.

O SisDim foi desenvolvido com o objetivo de reunir metodologias de planejamento e dimensionamento da força de trabalho em saúde visando apoiar gestores e trabalhadores do SUS no que se refere à Gestão do Trabalho em Saúde. As metodologias de dimensionamento informatizadas no SisDim utilizam dados secundários dos sistemas de informação em saúde oficiais do Ministério da Saúde e podem subsidiar a tomada de decisão, sendo importante interpretá-los considerando a realidade epidemiológica e socioeconômica do território de saúde. Atualmente, o sistema disponibiliza a metodologia de dimensionamento na Atenção Primária à Saúde e a metodologia de dimensionamento de especialidades médicas por densidade populacional.

Dimensionamento da Força de Trabalho para a Saúde Indigena

Desenvolvimento de metodologia de Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho para a Saúde Indígena na Atenção Primária à Saúde (APS).

A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES/MS) em apoio a Secretaria de Saúde Indígena (SESAI/MS) realiza o desenvolvimento da metodologia de Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho para a Saúde Indígena (PDFTSI) na Atenção Primária à Saúde (APS) que contemple os trinta e quatro Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

A ação visa reconhecer as adequações necessárias das práticas laborais de acordo com as especificidades culturais, sociais e geográficas das populações indígenas, com vistas à melhoria da qualidade, eficiência e a valorização dos (as) trabalhadores (as) da saúde indígena, bem como busca identificar, analisar e quantificar a força de trabalho necessária para cumprir com os princípios do SasiSUS/SUS, possibilitando articular às necessidades da população indígena, trabalhadores (as) e gestores (as).

A proposta de desenvolvimento da metodologia está postulada em cinco etapas

O projeto foi iniciado em maio de 2024, tendo como território inicial o DSEI Yanomami e, previsão de início da aplicação da metodologia nos DSEI’s Parintins, Minas Gerais e Espírito Santo, Alagoas e Sergipe e Araguaia até fevereiro de 2025.

Oficina de PDFTSI.

Reunião com os trabalhadores do DSEI Yanomami.

Projetos

Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho na Atenção Primária à Saúde nos municípios de Paulínia/SP e Santo André/SP

Em 2024, foi desenvolvido o Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho em Saúde (PDFTS) na Atenção Primária à Saúde no município de Paulínia/SP e Santo André/SP a fim de prever a quantidade de profissionais, por categoria profissional, para suprir as necessidades de assistência, buscando equilibrar a força de trabalho existente e o quantitativo necessário para realizar as ações de saúde, assim como, fortalecer e consolidar a Estratégia Saúde da Família como Modelo de Saúde prioritário no atendimento aos usuários nos territórios.

Além disso, a iniciativa qualifica trabalhadores (as) e gestores (as) na metodologia de PDFTS nos estabelecimentos da APS, de modo a auxiliar gestores na tomada de decisão na área de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, conferindo diferentes possibilidades de sentidos para o processo de dimensionamento e sua operacionalização.

A metodologia foi implantada em seis etapas: análise situacional, população vinculada, identificação de indicadores, classificação das Unidades Básicas de Saúde, dimensionamento das eSF/eAB e dimensionamento das categorias.

Ao todo, foram promovidas quatro oficinas presenciais nos respectivos municípios com participação da equipe da SGTES, trabalhadoras (es) do nível central da gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) e gestoras (es) das Unidades Básicas de Saúde (UBS).